Portugal é um dos países com maior exposição solar do mundo, mas, mesmo assim, os portugueses conseguem apresentar baixos níveis de vitamina D, até mesmo quando comparados com os nórdicos.
Em 2016, um estudo do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra concluiu que 65% da população nacional carece deste micronutriente, mas, se somos um país bastante solarengo, porque é que temos pouca vitamina D? A resposta é simples:
“Tem tudo a ver com o nosso estilo de vida”.
As recomendações nacionais e internacionais para se conseguir manter bons e estáveis níveis de vitamina D no organismo sugerem uma exposição solar direta e desprotegida de 15 minutos por dia, todos os dias do ano.
A vitamina D tem funções em todo o organismo, não sendo apenas importante para absorção de cálcio. Todas as células têm recetores de vitamina D, portanto, o papel dela é muito mais abrangente do que a calcificação do osso.
Tem, assim, como principais benefícios:
- Promoção da absorção de cálcio pelos ossos;
- Fortalecer o sistema imunitário;
- Reduzir sinais de inflamação;
- Melhorar a função neurológica;
- Proteger o sistema cardiovascular e ajuda no tratamento e prevenção da hipertensão;
- Melhorar a sensibilidade à insulina e diminui o risco de diabetes;
- Inibir o crescimento de células cancerígenas;
- Prevenir a esclerose múltipla;
Além da exposição solar, a vitamina D pode ser obtida através da alimentação, por meio de consumo de alimentos de origem animal, ou pelo uso de suplementos. Os alimentos com maior quantidade de vitamina D são o salmão (685 unidades/100g), atum (227 unidades/100g), a sardinha (193 unidades/100g), ovo (43,5 unidades/ovo). Atualmente já é possível encontrar alimentos enriquecidos em vitamina D, como manteiga, leite e iogurte.
Devido ao impacto desta vitamina na saúde, tente manter os seus níveis suficientes.
Procure a ajuda do seu médico ou nutricionista!
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