Conceito Paleo

ARTIGO FEITO POR:
SHARE ON
Nos últimos anos surgiu um regime revolucionário que visa retornar às origens do ser humano. É a dieta paleolítica, também conhecida como a dieta da Idade da Pedra. Será a melhor escolha para si?

Conheça os pros e contras


Nos últimos anos surgiu um regime revolucionário que visa retornar às origens do ser humano. É a dieta paleolítica, também conhecida como a dieta da Idade da Pedra, remetendo os nossos hábitos alimentares para os de quando os primeiros homens eram caçadores-coletores e estavam totalmente conectados à natureza. Outros especialistas preferem chamá-la de “nutrição evolutiva” para ir mais além do conceito “paleo”, lançada pelo seu impulsor, o Dr. Loren Cordain.

Este regime alimentar assenta numa elevada ingestão de proteína animal – que, no caso do gado, tem de ser proveniente de pastagem. Ao mesmo tempo, defende um baixo consumo de hidratos de carbono e de sódio, uma ingestão de moderada a elevada de gorduras mono e polinsaturadas, e uma procura de equilíbrio na absorção de ómegas 3 e 6 e na relação acidez/alcalinidade do organismo.

Com o consumo de carne e peixe – sobretudo atum, sardinha ou bacalhau – favorecidos, a ingestão diária de proteína animal é elevada. Assim, para que haja um equilíbrio entre alimentos ácidos e alcalinos, é necessário compensar com mais frutas e vegetais.

Uma vez que esta dieta remete para uma Era anterior à agricultura – anterior ao cultivo de qualquer tipo de cereais – o pão e as farinhas estão abolidos deste tipo de alimentação. Os hidratos de carbono são obtidos através do consume de frutas e vegetais, que podem ser consumidos sem limites e são também responsáveis pelo fornecimento de cálcio, já que os lacticínios também não constam do menu paleo.

Ao contrário de outras dietas, o regime paleo é favorável à ingestão de gorduras. Segundo este conceito, as gorduras insaturadas contribuem para a redução do LDL (o chamado “mau colesterol”) e para o aumento do HDL (ou “bom colesterol”).

Vantagens:

Como em todos os regimes restritivos, há vantagens e desvantagens em seguir uma dieta alimentar “paleolítica”. Pela positiva, este tipo de alimentação destaca-se por ser rico em fibras, proteínas, vitaminas, minerais e antioxidantes, por incluir um grande quantidade de óleos polinsaturados, ricos em ómega 3, pelo baixo consumo de sal e pela total exclusão de alimentos processados e hidratos de carbono, o que favorece a manutenção do peso saudável.

Desvantagens: 

As desvantagens prendem-se com o cansaço que a ausência de hidratos de carbono pode provocar, com a monotonia alimentar (quatro dos sete grupos da roda dos alimentos estão ausentes) e com a dificuldade na sua adaptação à vida moderna – mesmo os praticantes regulares de exercício físico não gastam diariamente tanta energia como o homem do paleolítico. Assim, a prática do desporto e um mínimo de oito horas de sono diárias são recomendadas.

Agora que conhece os prós e os contras da “nutrição evolutiva”, já dispõe dos elementos suficientes para formar a sua própria opinião e saber se ela se poderá adequar a si. Em todo o caso, recomendamos que consulte um especialista em Nutrição antes de realizar qualquer tipo de alteração aos seus hábitos alimentares.

Faça o seu pedido de marcação aqui.

Explorar Mais

idoso em dificuldades com disfagia

Disfagia

De acordo com dados de 2017, em Portugal, existiam cerca de 80 mil pessoas diagnosticadas com disfagia. Saiba mais sobre

Ler Mais »