Gestão da saúde mental

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A procura por ansióliticos sofreu um aumento de procura nos tempos da pandemia. Será este o melhor caminho para a tranquilidade?

A história repete-se. E não, a culpa não é da pandemia.

Eis um histórico recente de notícias sobre o estado da gestão da saúde mental em Portugal:

“Vai tudo correr bem”

Junho de 2020: “Entre janeiro e março, venderam-se mais 400 mil embalagens de ansióliticos e antipressivos” relativamente ao ano anterior.

2019: “Consumo de antidepressivos mais do que triplicou em Portugal entre 2000 e 2017”

2018: “Vendas de ansiolíticos aumentam em 2017” e, citando o director do Programa de Saúde Mental em Portugal, “quase não há respostas para além das farmacológicas” e em termos de consumo “estamos quase no dobro da média europeia”.

Existem efectivamente outras respostas, embora o público as desconheça ou não seja direccionado por outros profissionais de saúde para as mesmas. 

Sem dúvida, no último século, os avanços no ramo da farmacologia proporcionaram uma melhoria substancial da nossa qualidade de vida. No ramo da imunologia, a prevenção de algumas doenças, que porventura teriam consequências letais, é uma realidade. Surgiu também a “cultura do medicamento”, que está enraizada. Se se sente dor, toma-se algo. Se chegou a época das alergias, toma-se algo mais. Se o colesterol sobe, não se altera a alimentação, não se pratica exercício físico: tomam-se estatinas. Depressão? Mais medicação – e se não resultar, experimenta-se outra. É tudo muito fácil. Se por um lado, as noticias acima mencionam um aumento do consumo de ansiolíticos e depressivos, na Clínica Sintra Saúde, sentimos que a procura por outro tipo de resposta acompanha igualmente esta tendência de subida. 

De facto, os fármacos fazem a diferença em situações de vida ou de morte e, em muitas outras doenças crónicas, previnem que o paciente chegue a tal estado. No entanto, acreditamos que podemos caminhar na mesma direcção por estradas diferentes, conscientes que podemos não fazer a diferença em todos os casos. Ainda assim, cabe-nos partilhar o nosso entendimento sobre esta matéria e despertar a consciência da comunidade para temáticas como esta.

No que a saúde mental diz respeito, para além das “dicas” de lifestyle que habitualmente partilhamos, e que consideramos fundamentais para a sua manutenção e recuperação, e contrariando a ideia de que não existe alternativa aos fármacos, deixamos aqui a sugestão de algumas “respostas”:

1⃣ Psicologia Ao conhecer os motivos de consulta, que podem ter variadíssimas causas, o especialista procura desenvolver um trabalho em conjunto com o paciente de forma a que os padrões de funcionamento mental do mesmo se reflictam numa alteração do modo de pensar, minimizando ou neutralizando o efeito negativo das suas próprias emoções. Tomar a iniciativa de procurar ajuda profissional com um especialista de Psicologia poderá ser um passo fulcral para a reabilitação emocional de quem procura bem estar emocional.

2⃣ AcupunturaSe por um lado o público em geral associa a Acupuntura ao tratamento de dor, é também verdade que cerca de 40% dos motivos de consulta de Acupuntura são efectivamente transtornos emocionais. A Acupuntura facilita o equilíbrio bioquímico necessário para a promoção do bem-estar. Ao estimular a secreção de seratonina e endorfinas, é comum existirem pacientes a adormecer durante os tratamentos. A sensação de feel good durante e após o tratamento são as primeiras mudanças, sendo que ao longo do tempo a sensação de bem-estar se começa a estender ao longo do dia. Ao optar pela Acupunctura está a optar por uma especialidade totalmente compatível com um eventual acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico (toma de medicação).

3⃣ Massagem Tui Na & Reflexologia o poder do toque é insubstituível. Os movimentos de pressão e amassamento em zonas específicas do corpo permitem a promoção do fluxo sanguíneo, relaxando os músculos e promovendo uma sensação de bem-estar. Em muitos casos os efeitos mais imediatos são a melhoria da qualidade do sono e a estabilização do humor. 

Para saber mais sobre estas especialidades, ou qual a indicada para o seu caso específico, contacte-nos pelas vias habituais:

E-mail: info@sintrasaude.pt

Tel: 219 210 023