Do sonho ao bebé: 5 etapas para maximizar a fertilidade

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Na Clinica Sintra Saúde oferecemos apoio à fertilidade através da Medicina Chinesa e da Acupuntura complementando, em alguns casos, o acompanhamento da Medicina Reprodutiva. Por este motivo, recorrem a nós tanto os casais que procuram uma concepção sem intervenção médica, como os casais que procuram uma maior percentagem de sucesso num processo de FIV.

Segundo dados da Associação Portuguesa de Fertilidade, os casos de infertilidade mundial afetam entre 15-20% dos casais – em Portugal corresponderá a cerca de 300.000 pessoas. São atribuídas causas “no feminino” a cerca de 30% dos pacientes, 30% a causas “no masculino”, 20% a causas mistas e cerca de 20% atribuídos a infertilidade sem causa aparente. [1] 

Em primeiro lugar, importa compreender que tanto o homem, como a mulher têm um papel fundamental – tal como Yin e Yang na Medicina Chinesa, um não concebe sem o outro (mesmo nos casos de doação!). 

Quer para a mulher, quer para o homem, apresentar análises sanguíneas e imagiologia dentro dos parâmetros saudáveis, conforme já aqui mencionámos, poderá não ser suficiente para que o processo de concepção decorra dentro do esperado. 

No caso do tratamento a mulheres, na Clinica Sintra Saúde o apoio à (in)fertilidade tem em conta a fase do ciclo menstrual. Tal significa, por exemplo, que tomar o mesmo suplemento, beber o mesmo chá ou alimentar-se da mesma forma durante vários meses poderá não ser da maior utilidade para alguns destes casos específicos. No tratamento de infertilidade masculina, a estratégia será delineada de acordo com o diagnóstico médico e em conjunto com as ferramentas de diagnóstico da Medicina Chinesa.

Já cada fase do ciclo feminino requer uma direção de tratamento específica e, a mulher ou o casal, receberão orientações para uma destas fases. Assim sendo, e para que se maximize o potencial de fertilidade de cada casal, existem alguns fatores necessários para o aumento da possibilidade de concepção:

1) Ovulação: o “arranjinho” ideal para o encontro perfeito entre o óvulo e o esperma

Se esta não acontecer, ou acontecer fora do tempo estimado, reduzem-se as probabilidades de concepção. A descida da temperatura corporal basal (TCB) durante 3 dias é um dos sinais claros que confirmam a sua ocorrência e podem ser acompanhados de sensações a vários níveis (ex: presença ou alterações do muco cervical, sensibilidade mamária, sentidos mais apurados, dor ou desconforto abdominal, etc.). A TCB é apenas um dos vários métodos utilizados para confirmar a fase ovulatória (e que recomendamos!) em detrimento por exemplo da utilização de aplicações para telemóvel [2] estudo sobre a pouca assertividade na previsão da data de ovulação

2) Sincronização

Se o óvulo fosse um autocarro e o esperma um passageiro, as trompas de falópio seriam o equivalente a uma paragem de autocarro. Se por um lado o óvulo está acessível durante cerca de 1 dia, os espermatozóides, mais pacientes, conseguem esperar até 4 ou 5 dias para apanharem o autocarro. O esperma que chega enquanto o autocarro já se encontra na paragem também pode embarcar. Mas se os passageiros chegarem com um dia de atraso, o autocarro, leia-se, o óvulo, partirá e o próximo só voltará dali a cerca de 28 dias. Claro que, estes passageiros, leia-se, os espermatozóides, já terão morrido de tédio por essa altura…!

Esperamos, através desta analogia, conseguir passar a mensagem de quão importante é perceber se e quando acontece a ovulação.

3) Esperma em quantidade/qualidade

Apesar de conhecidos como “nadadores”, tal como nós humanos, nem todos os espermatozóides são exímios nesta tarefa. Também nem todos são fortes. E o que podemos fazer para os fortalecer? Senhores, maridos, companheiros e doadores: também existem formas de fortalecer os vossos “nadadores”. Também o tratamento de Acupuntura pode ser direccionado a esta vertente e também os homens devem ajustar o seu estilo de vida de de facto estiver comprovado que existe pouca motilidade, quantidade ou qualidade de esperma.

4) Óvulo saudável

A cada ciclo menstrual, um dos folículos próximos do seu pico de vida útil (cerca de três meses) é “reservado”. Ao interagir com as hormonas reprodutivas o ovócito que este contém continuará a amadurecer, tornando-se no óvulo que sairá do folículo na ovulação. Esta maturação ocorre desde a fase menstrual até à fase ovulatória e é por este motivo que o ciclo deve ser regular e revela a importância de monitorizar cada fase do mesmo.

5) Um revestimento uterino saudável para implantação

Uma das maiores causas de insucesso na fertilização é a tentativa de implantação num endométrio demasiado fino. É, mais uma vez, algo no qual os nossos tratamentos procuram ter influência. A cada ciclo menstrual ocorrem alterações no revestimento uterino (o endométrio). Este cresce e depois solta-se – aquilo que banalmente chamamos de “período menstrual”.

Se os passos anteriores acontecerem, à medida que o blastocisto (o óvulo fertilizado) desce pela trompa de falópio, o revestimento endometrial começa a adaptar-se de forma a estar apto a ser implantável – as paredes do útero desenvolvem a sua capacidade de transportar sangue e tornam-se mais espessas. Um bom revestimento endometrial torna-se então receptivo à implantação, crescendo idealmente para uma espessura superior a 8mm.

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