Fibromialgia – Parte I

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A Fibromialgia é uma doença crónica, de natureza reumatológica não articular, e que se manifesta por dor generalizada severa.

Por norma, é acompanhada por insónia, fadiga e depressão mental. Em muitos casos os sintomas melhoram com o movimento (pior no período da manhã) e existe uma tendência para hipersensibilidade à luz, ao som e, em alguns casos, aos odores.

Não sendo detectável através de exames laboratoriais, o paciente acaba em muitos casos por “saltar” de médico em médico, até se chegar a uma conclusão.

Queixas associadas a dor crónica e mal estar existem desde sempre, no entanto só no início dos anos 90 se estabeleceu uma designação para esta doença. 30 anos passaram desde então e já existe mais informação sobre a Fibromialgia, no entanto a sua etiologia é ainda desconhecida. Apesar das diversas teorias, é provavelmente causada por um conjunto de factores que envolvem a complexa relação entre o corpo e a mente. 

Falando de números à escala global, as estimativas apontam para uma abrangência de 2-4% da população, sendo o diagnóstico estabelecido na maioria dos casos em pacientes do sexo feminino e entre os 20 e os 50 anos.

Sintomatologia

Entre 70-90% dos pacientes com Fibromialgia queixam-se de um ou mais dos seguintes sintomas: 

  • Perturbação do sono
  • Dores de cabeça
  • Enxaquecas ou tensão
  • Sensibilidade à pressão em determinadas zonas do corpo
  • Pés inchados, dormentes ou com sensação de formigueiro 
  • Dificuldade de concentração ou pensamento (“nevoeiro cerebral”)
  • Tonturas ao levantar
  • Sensibilidade à luz, odor e som 
  • Dismenorreia / endometriose
  • Boca seca

Entre 50-70% dos pacientes de um ou mais destes sintomas: 

  • Síndrome do Cólon Irritável 
  • Visão nublada
  • Variações de humor
  • Palpitações
  • Extremidades frias
  • Sensação de afrontamentos ou de alergias

Entre 15-50% de um ou mais destes sintomas:

  • Síndrome da perna agitada
  • Caimbras ou tiques musculares 
  • Comichão na pele
  • Problemas auditivos 
  • Suores noturnos 
  • Problemas respiratórios
  • Propensão a infecções
  • Erupções cutâneas
  • Cistite 

Tratamentos convencionais vs Terapêuticas Não Convencionais

Se por um lado os fármacos conseguem mascarar parte dos sintomas, é frequente que o seu uso prolongado cause efeitos secundários, tais como sonolência, transtornos digestivos (ex: obstipação) ou a própria habituação ao tratamento e consequente ineficácia do mesmo.

Por norma os pacientes vêm com o seu diagnóstico de fibromialgia já estabelecido, já consultaram diversos especialistas, conhecem muito bem os seus sintomas, estão medicados e procuram soluções complementares que melhorem a sua qualidade de vida. Na Clínica Sintra Saúde sugerimos a abordagem da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) não apenas pela sua compatibilidade com todos os tratamentos convencionais, como pelos resultados obtidos por si própria, de forma rápida e sem efeitos secundários.

Utilizando a Acupuntura (e a Massagem Tui Na) aliada à prescrição de Fitoterapia e Dietética baseadas nos princípios da MTC, os pacientes conseguem na sua grande maioria alcançar os seus objectivos, reduzindo a sintomatologia tanto em intensidade, como em frequência e amplitude, com a mais valia de diminuirem a farmacodependência.

Saiba mais sobre a Abordagem da Medicina Chinesa no Tratamento da Fibromialgia na parte II deste artigo <— clique aqui.